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sábado, 19 de novembro de 2016

Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Combustíveis Nitro

Em nosso Hobby temos duas principais categorias, dentre outras: 
1 - A categoria de modelos a combustão.
2 - A categoria de modelos elétricos. 

Na categoria de modelos a combustão, podemos subdividir na mais popular que é a de modelos NITRO, cujo combustível é o "NITROMETANO", e a menor e em crescente expansão a "GAS POWER", ou seja, modelos movidos a gasolina, essa encontrada nos postos de abastecimento de veículos.
Veja nos LINKS abaixo alguns Modelos Gas Power:
HPI SAVAGE OCTANE 1  -  HPI SAVAGE OCTANE 2  -  LOSI LST XXL-2
A principal diferença entre elas é a potência e o consumo. Em uma, a potência é bem maior mas com alto consumo e custo, já na outra, apesar da menor potência, o seu consumo e custo são bem mais baixos.

Vamos falar da mais popular que utiliza como combustível o NITROMETANO.

Mas, que combustível é esse? Quais os seus componentes?

A maioria dos iniciantes no automodelismo e até mesmo alguns veteranos, não sabem o que compõem o combustível que utilizam, ou o mais importante, não sabem como os ingredientes de energia tem de efeito, desempenho e vida útil do motor.
Para automodelos são usadas ​bases de poliglicóides solúveis em metanol ou óleo de rícino de primeira prensagem (os mais puros). São utilizados também aditivos para reduzir a corrosão e estabilizadores para conservação e durabilidade do combustível.
Diferente da "gasolina", qualquer combustível que você comprar que for específico "para modelos de RC" vai funcionar muito bem, mas se você quiser escolher o melhor combustível para o seu tipo de modelo e seu estilo de pilotagem, este artigo vai ser de grande ajuda.

Pronto para adicionar um pouco de conhecimento a sua experiência?
Então vamos dar uma olhada mais de perto no gênio dentro daquela garrafa de combustível!

Em todos os recipientes de combustível, estará descrito o mesmo conjunto básico de componentes. As proporções de cada composto varia de fabricante para fabricante e dentro de linhas de produtos da empresa, dependendo da aplicação, mas você sempre pode contar com estes três ingredientes essenciais:

• Metanol(Alcool Metílico)
• Nitrometano
• Lubrificantes(Naturais ou Sintéticos)

Desvendando os Componentes

1 - METANOL (CH3OH)

O Metanol ou Álcool Metílico é um álcool extraído da madeira. Ele pode ser preparado pela destilação seca de madeiras, que é o processo mais antigo de obtenção e de onde, durante muito tempo, foi obtido exclusivamente. Hoje em dia é fabricado através da reação do gás de síntese (produzido a partir de origens fósseis, como o gás natural), uma mistura de H2(hidrogênio) com CO(monóxido de carbono) passando sobre um catalisador metálico a altas temperaturas e pressões. Esta reação é uma redução catalítica do monóxido de carbono, e processa-se a temperatura de 300°C, aproximadamente,  e pressões de 200 a 300 atm. Ele também pode ser produzido a partir da cana-de-açúcar.

O Álcool Metílico ou METANOL é a maior proporção na mistura do combustível. Extremamente volátil, altamente inflamável e tóxico, temos que tomar cuidado para não inalarmos seus vapores ou o ingerirmos que, se ingerido, pode causar a morte. No seu manuseio devem ser usadas luvas. 

É um composto simples, feito de átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio. O metanol pode queimar no ar, mesmo sem os outros componentes do combustível nitro. Uma coisa importante a lembrar sobre o metanol é que ele é higroscópico, o que significa que ele absorve a umidade do ar. Esta é a principal razão e tão importante para sempre mantermos os recipientes de combustível hermeticamente fechados. Se não o fizer, a umidade do ar vai ser absorvida para o combustível, fazendo com que ele estrague.

2 - NITROMETANO (CH3NO2)

O Nitrometano é um composto simples, consistindo em carbono, hidrogênio, oxigênio e átomos de nitrogênio. É isso mesmo - o "Nitro" é de Nitrogênio, que é o composto principal (não o oxigênio, como comumente se acredita). O Nitrometano é altamente volátil, podendo se inflamar por conta própria ao menor vestígio de uma fonte de calor, mesmo sem oxigênio, e tem uma temperatura de explosão muito alta, bem mais de 2.200° C. 

Quando misturado ao Metanol, o Nitrometano atua como um catalisador, aumentando a velocidade de combustão da mistura, ou seja, uma reação mais rápida, o que obviamente irá produzir mais potência, porém, mais calor será gerado. Quanto mais Nitrometano for usado na mistura do combustível, mais rápido o combustível será queimado, permitindo que o motor alcance maior giro. 

O cuidado que se deve ter é que apesar de poder ser usado em qualquer motor, quanto mais porcentagem dele tiver, maior o risco de quebra do motor, então tome cuidado na escolha do combustível.

Você poderá encontrar uma variedade enorme de proporções de mistura de combustível, que geralmente varia de 10% a 40% de Nitro. As misturas de 16% e 20% são as escolhas mais populares e mais seguras. 

O Nitrometano e o Metanol são adquiridos por fabricantes de combustível separadamente em vez de fabricados por eles, de modo que diferentes marcas se diferenciarão apenas pelo uso do tipo de lubrificantes e a quantidade deles usada, o que dá a cor no combustível. Então, as condições em que estes materiais são armazenados e misturados afeta diretamente a qualidade dos combustíveis. 

Quanto maior o teor de nitro, como mostrado acima, maior a potência e rpm, mas a temperatura de operação sobe também e a chance de quebra aumenta consideravelmente, então, deixe para os experts usarem mais Nitro.

3 - LUBRIFICANTES

Lubrificantes são uma parte integrante das receitas de combustível Nitro. Uma vez que os nossos motores de 2 tempos não têm cárteres cheio de óleo, a lubrificação é feita adicionando-se o óleo lubrificante ao combustível para manter os componentes internos funcionando sem problemas. 
Desde os primeiros modelos movidos a combustão, em meados do século 20, o óleo da mamona tem sido usado como o lubrificante mais comum misturado ao combustível Nitro. 
É um óleo natural, resistente a queima mesmo em altas temperaturas, e essa é uma qualidade desejada em um combustível. No entanto, ele pode deixar um resíduo gomoso. 
Alguns fabricantes conseguiram desenvolver um óleo de rícino que fornece lubrificação superior e não deixam os subprodutos negativos de óleos de mamona padrão. 
Os Combustíveis Byron, por exemplo, utilizam uma mistura de óleo de rícino natural e óleos sintéticos, embora haja alguns com mistura de óleo sintético puro disponíveis.
Essa mistura de óleos sintéticos e naturais formam um conjunto de lubrificantes eficientes ajudando a proteção contra a corrosão e a perfeita lubrificação em condições adversas.
A porcentagem de lubrificante na mistura depende da finalidade do combustível e do fabricante, mas os combustíveis destinados a corridas possuem menos lubrificante, tipicamente na gama de 8 a 12%, do que os combustíveis concebidos para a longevidade do motor, que pode consistir de 12 a mais de 20% de lubrificante. A razão para isto é que com menos porcentagem de lubrificante na mistura, pode haver mais de metanol, o que contribui para um processo de combustão mais poderoso, mas com o desgaste aumentado do motor. 
Pilotos profissionais de corrida, de bom grado, sacrificam o pistão e a biela, diminuindo a vida do motor para uma melhor performance, mas se você quiser que o seu motor dure mais tempo, escolha uma mistura com uma porcentagem mais elevada de lubrificante.

O QUE FAZ UMA MISTURA SER DIFERENTE DA OUTRA?

Muitas empresas oferecem combustíveis nitro para AUTOMODELOS, e cada fábrica de combustível tem uma variedade de misturas e diferentes níveis de qualidade e de componentes em suas linhas de produtos. Enquanto que os ingredientes são bastante básicos, as diferenças residem no componente lubrificante. Embora a quantidade de lubrificante em uma mistura geralmente é indicada à direita e na frente do rótulo, cada fabricante tem sua própria receita para os componentes químicos usados para fazer o lubrificante. Enquanto a maioria ainda dependem de um pouco de óleo de rícino, especialmente para seus combustíveis PREMIUM, a parte sintética da mistura é proprietária, ou seja, exclusiva de cada fabricante, e os requisitos de lubrificantes para um combustível de corrida são diferentes do que para um combustível geral ou comum de utilização. Um combustível de corrida deve queimar de forma limpa e expulsar com eficiência os resídios da queima para que mais combustível fresco e limpo possa entrar na câmara para o próximo ciclo de combustão. O combustível que você escolher para se divertir ou correr deve ter lubrificação protetora suficiente para minimizar o desgaste do motor. Isso não significa que você não possa utilizar uma mistura de Nitro a 40%, com 9% de lubrificantes em seu quintal - você só vai estar substituindo o pistão e biela com maior frequência, tendo o cuidado de NUNCA deixar passar a temperatura de seu motor de 120°C medidos na cabeça da vela, se isso ocorrer você não precisará trocar a biela e nem o pistão mas sim o seu motor inteiro. Essa temperatura deve ser mantida com qualquer tipo de combustível. Veja a postagem de como medir a temperatura do Motor GLOW: Como Medir a Temperatura do Motor GLOW - Clique AQUI

ENTÃO, O QUE COMPRAR?

A primeira orientação para a sua seleção de combustível deve ser o que o fabricante do motor ou o que o manual do seu modelo recomenda. Normalmente, as diretrizes são para a longevidade do motor, e não para o desempenho. Em seguida, veja em seu fornecedor ou loja de Hobby qual o combustível ideal para seu modelo e em que condições você o utilizará. 

Dica:
Os combustíveis que vendem mais vão ser repostos com maior frequência na maioria das vezes, então é mais provável você conseguir comprar um combustível mais novo, o que é ideal. Marcas populares como Byron, Tornado, HPI, O'Donnell, RB, Rapicon e Traxxas são os indicados porque os modelistas usam o combustível e voltam sempre a comprar, o que é um endosso de qualidade. Em seguida, verifique com os outros pilotos em sua pista e que possuem motores semelhantes ao seu, e usem a experiência deles como um guia na escolha da mistura que funciona melhor.
Faça a escolha certa e terá seu motor funcionando perfeitamente por um bom tempo.

Por: Marco Daher.


Por: Marco Daher
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6ª Etapa do Campeonato Paranaense

Transcrição "IPSIS VERBIS" do Blog GT2-Paraná

Alexandre Hirata, o Japonês Voador, venceu a 6ª etapa mas Roberto Oliveira saiu quase campeão! Márcio Cichella é o campeão paranaense 1/10 GP por antecipação!


No último domingo de outubro, 30/10, foi realizada na pista da CAAR em Curitiba, a 6ª etapa dos Campeonatos Paranaense de 1/8 GT e 1/10 GP. Participaram da etapa seis pilotos da GT e oito pilotos na 1/10 GP, um bom grid em ambas categorias considerando-se os grids das demais etapas.

GT

A primeira tomada de tempo foi da GT e o Marcos Silva não conseguiu largar a tempo, o Alexandre Hirata teve problemas com o seu sensor AMB e posteriormente descobriu que o problema foi de contato pois o cabo estava muito curto. Desta forma o Marcos terminou em 6º, o Hirata em 5º, Claudio Gruber em 4º, Carlos Dalcol em 3º e travaram um duelo acirrado o Helton e Roberto. Terminou com o Helton conquistando a pole.

A primeira bateria terminou com Alexandre Hirata como vencedor, fazendo a volta mais rápida desta bateria, e um duelo emocionante entre Helton e Roberto pela segunda colocação. O Helton foi o vencedor do duelo com Roberto em 3º, Claudio Gruber em 4º, Carlos Dalcol em 5º e Marcos Silva abandonou a prova quase aos três minutos. Apesar disso o carro do Marcos parecia estar bem equilibrado e que ia incomodar, mas não correspondeu e abandonou a bateria.


Na segunda bateria o Alexandre largou bem e assumiu a ponta e Marcos Silva largando em último foi galgando posições e acabou ameaçando Alexandre a prova inteira. Helton e Roberto duelaram pela terceira posição, vencido pelo Helton. Carlos Dalcol, apesar de abandonar a prova faltando dois minutos para o final, ficou com o 5º e Claudio Gruber com o 6º lugar. Esta segunda bateria foi muito emocionante pois o Marcos e Alexandre se alternavam na liderança e nos cinco últimos minutos travaram um duelo intenso até que o Alexandre bateu na entrada da reta e foi parar dentro dos boxes, o motor apagou e ele acabou chegando uma volta atras do Marcos Silva, ganhador da bateria. Marcos Silva andando forte e rápido acabou fazendo a volta mais rápida da etapa com 15,028.


Com estes resultados a classificação da etapa ficou assim:

O Campeonato 1/8 GT ficou assim:


Conclusão: após esta última etapa e só restando a realização no próximo dia 20/11, na pista da Fazenda Thalia, de uma das etapas canceladas, o virtual campeão é Roberto Oliveira, digo virtual pois ainda não está 100% garantido. Ocorrendo a realização da etapa reserva dia 20/11, mesmo que ele não participe mas pague a inscrição, só não será campeão se o Helton Luis Casa fizer a pole e ganhar a etapa. Neste caso ambos ficarão com 195 pontos mas o Helton ganharia pelos critérios de desempate (pontuação total). Participando da etapa reserva, o Roberto será campeão mesmo ficando com o segundo lugar, ultrapassando o Helton na pontuação total.

Esperamos uma grande disputa pelo título de 2016 da 1/8 GT no próximo dia 20 de novembro na Fazenda Thalia.

1/10 GP

Por problemas no sistema de cronometragem foi necessário fazer uma nova largada para a tomada de tempo da 1/10 e tivemos um duelo emocionante entre Otávio Langowski e Marcio Cichella que volta a volta trocavam de posição mas a pole acabou ficando com Otávio. Em 3º ficou Guilherme Melo, em 4º ficou Edson Lima, seguido de André Franchi, Rodrigo Veiga, Chico Lima e Renato Amaral.

Na primeira bateria tivemos uma disputa acirrada entre Márcio Cichella e Edson Lima, com vantagem para o Cichella que venceu a bateria. Otávio Langowski chegou a disputar com Edson Lima no começo da prova mas acabou em terceiro. Rodrigo Veiga chegou em quarto, Renato Amaral em quinto, Chico Lima em sexto, Guilherme Melo em sétimo e André Franchi, que abandonou aos cinco minutos de prova, terminou em oitavo.


Na segunda bateria, o André, que tinha abandonado na bateria anterior, largou na ponta e manteve durante boa parte da prova. Surpresa foi o Márcio Cichella que venceu a primeira e largou por último nesta bateria e com três voltas já estava na segunda posição e aproximando-se do André, tornando a disputa entre os dois acirrada. Quando um errava, logo o outro também errava. Na terceira abastecida o Cichella entrou primeiro e errou a entrado do box e o André errou a saída do box, batendo e soltando o link da direção, abandonando a prova e ficando na sétima posição. Otávio Langowski com uma boa estratégia de box, fazendo um abastecimento a menos, chegou em segundo. Edson Lima chegou em terceiro, Chico Lima em quarto, Guilherme Melo em quinto, Renato Amaral em sexto, André Franchi em sétimo e Rodrigo Veiga em oitavo.


Com estes resultados a classificação da etapa ficou assim:

O Campeonato 1/10 GP ficou assim:


Conclusão: mesmo faltando ainda a realização da etapa reserva no dia 20/11, o piloto Márcio Cichella já é o campeão paranaense 1/10 GP por antecipação, pois não pode ser alcançado em pontuação, mesmo não participando da etapa reserva, apenas pagando a inscrição.

Parabéns ao campeão Márcio Cichella!

Texto elaborado a partir de relato de Anderson Nicoforenco.
O piloto Carlos Roberto Dalcol

    
O diretor de prova Clarel Castilhos e ao fundo o cronometrista Anderson Nicoforenco


O mecânico Wagner Hirata e "paitrocinador" do piloto Alexandre Hirata. 

O piloto Claudio Gruber e seu mecânico Kenedi Quequi

     

     
1 - Roberto Oliveira recebe o troféu pela Terceira colocação na GT
2 - Helton Luis Casa recebe o troféu pela Segunda colocação na GT

     
Alexandre Hirata recebe o troféu de Campeão da etapa da GT
O Pódio da GT!

  

1 - Marcos Silva recebe o troféu pela Volta mais Rápida na GT
2 - Edson Lima recebe o troféu pela Terceira colocação na 1/10 GP
3 - Otávio Langowski recebe o troféu pela Segunda colocação na 1/10 GP


     
1 - Márcio Cichella recebe o troféu de Campeão da etapa da 1/10 GP
2 - O Pódio da 1/10 GP

Fotos de Luiz Francisco Andrade Lima
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Por: Marco Daher

Veja abaixo alguns LINKS Interessantes:












Por: Marco Daher

domingo, 30 de outubro de 2016

5ª Etapa do Campeonato Paranaense

Choveu Mas correu No último dia 18 de Setembro (domingo) foi realizada, na fazenda do clube Thalia em Balsa Nova - PR, a quinta etapa do Campeonato Paranaense das categorias 1/10 200 mm Pró 12 e 1/8 GT. Não havia muita expectativa quanto à estabilidade climática. A previsão era de chuva, mas o dia amanheceu bonito. Roberto Oliveira, que lidera o campeonato da categoria GT, parecia o homem do tempo e pressionava o início das atividades, alegando certeza de chuva para as 13h. Temendo a virada no tempo a direção iniciou as tomadas e realizou a primeira final de cada categoria ainda na parte da manhã. 1/8 GT Na GT foram apenas três pilotos inscritos: Marcos Silva, Roberto Oliveira e Helton Luiz Casa, o que poderia nos apontar indícios de uma etapa monótona. Contudo o equilíbrio entre os equipamentos dos pilotos provou o contrário. Os três pilotos viravam tempos sempre na casa dos 20 segundos baixo e andavam muito próximos. Na tomada de tempo, Marcos não conseguiu estar com um equipamento pronto a tempo e largou quatro voltas atrás. Ele até andou forte, fez a volta mais rápida, mas na GT a tomada de tempo é definida pela maior quantidade de voltas e, por uma diferença de 7 segundos sobre Roberto, Helton cravou a pole. Marcos ficou com a terceira posição. 

Foram poucos pilotos, mas eles não deixaram de garantir emoção na 5ª etapa do campeonato paranaense das categorias 1/10 e 1/8 GT.

Na primeira final Marcos Silva logo tomou a ponta. Seu carro era o mais rápido e sua pilotagem garantia sua vantagem. Roberto conseguia autonomia maior em seu tanque e sua estratégia era fazer uma parada menos. Pensando na segunda bateria e na utilização de apenas um jogo de pneus, Roberto era instruído, por seu mecânico Kenedy Quequi, a poupar equipamento, mas quem parecia obedecer suas instruções era Marcos Silva. Ao final dos primeiros 25 minutos, os dois pilotos fecharam com o mesmo número de voltas (70), com vantagem de 23.5s para Marcos. Helton teve problemas e acabou abandonando já na volta 14. 

 
Após o almoço a segunda final começou com apenas dois pilotos. Com problemas elétricos no carro, Marcos Silva sequer largou e Helton vinha num ritmo forte, na liderança da prova. Mais da metade da corrida já havia sido completada quando o tempo virou radicalmente e começou a chover. Para a sorte do Marcos, o regulamento prevê cancelamento da bateria independente do tempo decorrido e a final 2 foi cancelada aos 16 minutos de prova. Essa decisão fez com que Marcos Silva vencesse a etapa e ainda levasse o troféu de melhor volta. O resultado final ficou como o resultado da primeira bateria. Marcos em primeiro, Roberto em segundo e Helton em terceiro. 

A etapa ficou assim:


O Campeonato da GT está assim:


1/10 200mm Na categoria 1/10 os carros andavam com bolha protótipo e os cinco pilotos inscritos brigavam pela melhor volta na tomada de tempo. Na volta três Otávio Langowski já ditava o ritmo com 19.456, seguido de Márcio Cichela com 19.9. Duas voltas depois, Cichela bateu o tempo de Otávio com 19.447 e garantiu a pole. Edson Lima, também na casa dos 19 segundos, fez o terceiro tempo, seguido de Rodrigo Veiga e Chico Lima. 


 
Na largada Cichela impôs seu ritmo e manteve a primeira posição. Fez a melhor volta da prova com 19.199. Otávio Langowski chegou a perder a segunda posição para Edson Lima na volta 6, mas duas voltas depois já retomava. Rodrigo Veiga não conseguia manter seu carro ligado na pista. Após várias entradas do Box, fazendo carburação e troca de vela, seu mecânico - que desta vez foi Nilton Otha, e não seu sogro, Wilson, como sempre - constatou o problema: Embreagem. O piloto abandonou com apenas 21 voltas. Chico Lima chegou na quarta posição com 66 voltas e a decisão das três primeiras ficou para as últimas voltas. Edson Lima acompanhou de perto durante toda a prova mas cruzou em terceiro, pouco mais de 11 segundos atrás do segundo colocado. Otávio Langowski assumiu a liderança da prova na volta 46, após o abastecimento de Márcio, mas ela acabou cedo demais, na volta seguinte Otávio também fez sua parada e voltou para a segunda posição. Mas Otávio não desistia e andou próximo de Márcio Cichela até a última das 73 voltas que ambos deram. Com uma diferença de 4s o vencedor da primeira final foi Márcio Cichela. 



Com a chuva das 13h45 - que o Roberto disse que cairia às 13h (quase acertou) - não houve mais condições de pista para a segunda final e esse ficou sendo, também, o resultado final da etapa na categoria 1/10. 

A etapa ficou assim:


O Campeonato da 1/10 GP está assim:


Por Anderson Luís Nicoforenko - Diretor de Cronometragem

FOTOS




O pódio da GT - Marcos Silva campeão, Roberto Oliveira segundo colocado e Helton Luis Casa terceiro colocado.

O pódio da 1/10 - Marcio Cichella (campeão), Otávio Langowski (segundo colocado) e Edson Lima (terceiro colocado).

Fotos de Luiz Francisco Andrade Lima.

www.facebook.com/campeonatogt

Postado por Luiz Gustavo às 20:30



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Por: Marco Daher