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quarta-feira, 4 de março de 2020

Automodelismo tem alta velocidade e disputa acirrada em tamanho reduzido

Reportagem interessante do GSHOW de 30/05/2015.

O Mais Caminhos deste sábado conversou com campeão na modalidade Flávio Elias.

O Mais Caminhos deste sábado (30) mostrou todos os detalhes de um esporte rápido. As máquinas que competem nessa modalidade passam dos 120 km/h e qualquer acidente pode significar o fim da corrida para os participantes. A diferença entre esta competição e o automobilismo está nos pilotos, que não ficam dentro dos carros, mas sim observando tudo de longe, com um controle remoto nas mãos. É o automodelismo.

Para falar sobre o assunto, o repórter Daniel Perondi foi até Americana (SP) para conversar com um campeão, dono de um título que tem quase tantas letras quanto troféus na estante. Flávio Elias é undecacampeão, ou seja, vencedor 11 vezes no Campeonato Brasileiro da modalidade.



"Hoje o automodelismo é profissional. A gente está tentando fazer com que o hobby vire esporte, pois no mundo todo ele já é esporte", explicou Elias.

O piloto, atualmente, está se preparando para competir o torneio mundial, que acontece em novembro em Americana que traz 150 competidores do mundo todo, entre eles donos de títulos mundiais por nove vezes.

"Só tem fera! E nós de Americana estamos aqui também, pra competir com essas feras", contou o corredor que garantiu que o esporte não é só para homens. Segundo ele, duas mulheres, uma nos Estados Unidos e outra na Itália, representam o time feminino na modalidade e ainda fazem bonito.
Carrinhos podem passar dos 120 km/h na prática do automodelismo (Foto: Reprodução / EPTV)

"Andam melhor que muito marmanjo por aí", brincou o campeão.

Paixão de Família

O amor pela velocidade e pelos carrinhos está no sangue de Flávio. O pai, Jeferson Elias, foi quem despertou essa vontade de competir com aquilo que muitos veriam como brinquedo.

Jeferson começou a andar de Kart no início da década de 70. A carreira no esporte durou mais de 10 anos. Até 1982 o pai de Flávio já tinha corrido com grandes nomes como Tony Kanaan, Rubens Barrichelo e o grande Ayrton Senna. Mas foi só em 1998 que o controle remoto substituiu o volante na vida dessa família.

"Eu vi uma pista deste tipo por aqui. Eu parei para ver o que era e fiquei louco com aquilo" , disse Jeferson.

"Chegou um dezembro, no Natal, e meu pai me deu um carrinho de controle remoto. A partir daí virou um esporte para mim e não mais hobby e hoje já fazem 2 anos que eu construí uma pista" lembra Flávio Elias.

A parceira entre pai e filho segue até hoje durante as competições. Com um tanque que comporta apenas 125 ml de combustível, o suficiente para apenas 4 minutos de corrida, as duas gerações da família precisam estar afinadas durante os pit-stops das provas que podem durar até 1h45. Enquanto Flávio Pilota, Jeferson reabastece e prepara o carro para as próximas voltas

"Meu pai é a chave principal. Se ele não fizer as coisas bem feitas para mim na pista, a gente não consegue fazer nada", explica o filho.

E qualquer erro pode significar uma viagem sem volta para a tela da fama. Um espaço na cerca em volta da pista onde ficam penduradas as carcaças dos carros destruídos nas competições.

"Tem um carro meu pendurado lá", conta Flávio Elias aso risos.

Se depender dessa família de corredores, a paixão pela velocidade segue, ainda, mais uma geração. Pedro, o filho de Flávio, neto de Jeferson, vai crescer em meio ao ronco dos motores, mesmo que sejam os motores do automodelismo.

"Se a genética se confirmar ele vai correr também. Dizem que a geração que vem vindo sempre melhora, então tomara que ele ganhe dois décimos na corrida". brincou o avô coruja.

Quer ver essas máquinas acelerando na pista de corrida e ainda descobrir o que aconteceu quando o repórter do Mais Caminhos tentou dirigir um desses carros? Confira o vídeo.

Três gerações da família se juntam em paixão pela velocidade no automodelismo (Foto: Reprodução / EPTV)


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sábado, 26 de maio de 2018

CENTAX - O que é e como funciona?

Embreagens do tipo Centax - Descrições e diagramas de peças

A CENTAX é um tipo de embreagem centrífuga, ou seja, é acionada pelo giro do motor, mais comumente utilizada em automodelos de Performance com notável desempenho para corridas de âmbito mundial. Além disso, este é o tipo de embreagem mais fácil de ajustar. Nela existe uma mola helicoidal que a mantém na posição "desengatada" até que o motor atinja um determinado giro. A pré-carga da mola determina quanto tempo levará a embreagem para engatar: se você apertar a mola, levará mais tempo para engatar e soltando a mola, ou seja, diminuindo a carga da mola, a embreagem irá engatar mais rapidamente. 

As embreagens Centax possuem uma grande vantagem com relação aos outros tipos de embreagem, visto que podem ser ajustadas sem a necessidade de se remover o motor do automodelo. (Para ajustar uma embreagem centrífuga padrão, talvez seja necessário remover o seu motor.) 

Para ajustar a CENTAX com o melhor rendimento para o seu tipo de pilotagem e pista a ser usada, comece com a tensão de mola mais leve, testando sempre o modelo na pista e avaliando o tempo de resposta do arranque. Gire a porca de tensão sempre em 1/8 de volta entre as execuções de teste até que você perceba uma melhora no giro do motor e no arranque do modelo..

As partes
Observe o diagrama com uma visão explodida abaixo e vamos identificar cada parte da CENTAX e sua função no conjunto. Observe que este tipo de embreagem só está disponível para motores com o virabrequim do tipo "SG".


 1. Parafuso de Retenção e Espaçador 

O conjunto do Sino da Embreagem é mantido no lugar na Centax por um parafuso de ajuste com padrão de tamanho M3 Allen, embora os fabricantes possam variar esse tamanho.
O espaçador mantém qualquer folga final necessária para o conjunto do sino trabalhar em conjunto com o THRUST. 

2. Rolamento THRUST

Devido à maneira como esse tipo de embreagem opera, é necessário um tipo especial de rolamento que terá de suportar uma força axial (lateral). A característica desse rolamento é que ele funciona permitindo que um parafuso seja apertado sem deixar o eixo onde está ligado travado. Como mostra a imagem, ele funciona como duas arruelas externas com uma série de esferas dispostas circularmente em uma outra arruela central.

Há uma modificação que foi tentada usando rolamentos normais, porém, não teve sucesso e por essa razão esse tipo de rolamento é o mais indicado para a função.

3. Sino da Embreagem e Pinhões

Não há muito o que dizer sobre o sino da embreagem, além do fato de que ele é abaulado para se acomodar perfeitamente à forma da sapata inteiriça da embreagem e ser muito mais leve que os outros tipos de sino. Os Pinhões são separadas do Sino da Embraiagem sendo instalados por rosca inversa, o que facilita a substituição no caso de quebra ou simplesmente o desgaste natural ocasionado pelo uso, e o principal é que podem ser substituídos independentemente um do outro(1ª ou 2ª marcha). 

4. Rolamentos de Sino da Embreagem

Os rolamentos da embreagem estão lá para suportar a carga radial das engrenagens e permitem que o sino funcione livremente quando a embreagem não estiver engatada.

5. Porca de Tensão e a Mola de Tensão

Estes dois itens são bastante fáceis de entender, a Porca é usada para ajustar a pré-carga na Mola alterando-se assim o momento de engate da embreagem. Mais tensão na mola mais demorado o engate da embreagem, já com menos tensão na mola a embreagem engata mais rapidamente. 

6. Berço da Mola, Sapata Inteiriça de Embreagem e Placa de Estabilização

O Berço da Mola é necessário para impedir que a mola passe pela placa de Estabilização neutralizando o efeito da tensão a ser aplicada na embreagem. A Placa de Estabilização mantém a Sapata Inteiriça separada das Sapatas Centrífugas permitindo que elas deslizem sobre sua superfície quando abrirem em razão do giro do motor, o que fará com elas empurrem para frente a Placa de Estabilização e consequentemente a Sapata Inteiriça contra o Sino da Embreagem. A Sapata Inteiriça geralmente é feita de PTFE(Politetrafluoretileno que é um polímero conhecido mundialmente pelo nome comercial Teflon, marca registrada de propriedade da empresa DuPont).

7. Sapatas Centrífugas - Flyweights 

As Sapatas Centrífugas ou Contrapesos (que também podem ser feitos de PTFE) são as partes que fornecem os meios para que o movimento centrífugo seja transferido para um movimento axial. Algumas possuem furos adicionais, além daqueles onde serão instalados no FlyWheel, para que sejam colocados pesos adicionais, tornando assim a embreagem mais rápida e com mais força.

8. Volante do Motor(FlyWheel) e Porca do Volante

O Volante do Motor ou FLYWHEEL, é a peça que suportará e transferirá toda a força do motor para a embreagem, ligando o Virabrequim a todo o conjunto da CENTAX. Nele estão os eixos das Sapatas e a porca que segura a Mola de Tensão. 

Já a Porca do Volante possui duas funções, sendo a primeira a de segurar o FlyWheel no Virabrequim empurrando o Volante contra o Cone do Volante instalado no eixo.

9. Cone do Volante e Calços(Arruelas) 

O cone do volante atua como um meio preciso para centralizar o volante no virabrequim do motor. Os calços(arruelas) são usados ​​para definir a distância do volante a partir da extremidade do eixo, de modo que a quantidade correta de folga final (folga livre) possa ser definida para a operação adequada da embreagem. 


Centax - Como elas funcionam?

O nome CENTAX é originário da marca Serpent Model Cars que foi a primeira empresa que utilizou esse nome para definir este tipo de embreagem. Hoje em dia esse nome se tornou sinônimo dessa embreagem. 

Como funciona a embreagem Centax

As embreagens do tipo Centax operam como qualquer outra embreagem usada em Automodelos Rádio Controlados, convertendo a força centrífuga que a velocidade do volante do motor gera em um movimento que conecta a força motriz do motor para a transmissão. 

A imagem mostrada ao lado, mostra uma vista em corte de um conjunto típico de embreagem do tipo Centax. Todas as partes foram identificadas em cores distintas. 

Basicamente, essa embreagem funciona da seguinte maneira: 

O volante do motor gira em razão da rotação do virabrequim e os contrapesos (amarelos) são então submetidos à força centrífuga e tentam se mover para fora, porém, por causa dos lados diagonais do volante, os flyweights(SAPATAS CENTRÍFUGAS) se movem para frente usando as laterais cônicas, o que os faz se moverem em uma direção diagonal (tanto vertical quanto horizontalmente). 

É esse movimento que força a sapata da embreagem (vermelha) contra o sino da embreagem (cinza).


Este princípio será melhor compreendido pelo estudo da animação acima, na qual algumas das partes foram removidas para maior clareza. A animação mostra como a força centrífuga (que a velocidade do motor gera) faz com que os contrapesos (amarelos) deslizem pelas rampas no interior do volante(cinza) e forçam a sapata da embreagem (vermelha) contra o Sino(cinza). 

O propósito da mola e sua porca de ajuste associada (azul claro) é fornecer um meio para controlar como e quando as sapatas da embreagem se encaixam. A mola é pressionada contra os flyweights e fornece resistência contra eles em movimento. Se você apertar a porca de ajuste(pré-carga) a mola forçará a sapata e a embreagem demorará mais a engatar. Isso exige mais força centrífuga do volante giratório para superar a resistência da mola e permitir a movimentação dos contrapesos(FlyWeights). Por outro lado, se você soltar a porca de ajuste, haverá menos pré-carga na mola e menos força centrífuga será necessária para superar a resistência da mola. 

Quando a velocidade do motor diminui, a quantidade de força centrífuga também diminui até o ponto em que a força da mola é capaz de retornar os contrapesos e a sapata da embreagem à sua posição anterior, portanto, desengatando o acionamento para a transmissão. 

A porca da mola não é o único ajuste que pode ser feito no funcionamento da embreagem. Como a embreagem funciona pelos contrapesos empurrando a sapata da embreagem lateralmente, a quantidade de folga livre também afeta quando a embreagem engata. 


Todo o conjunto empurra o parafuso de retenção na extremidade do virabrequim, portanto, se ele estivesse mais distante, teria que se mover uma distância maior antes de engatar. Por outro lado, se fosse mais perto do volante, levaria menos movimento dos pesos para engatar a embreagem. Ajustar esta folga final pode ser feito de várias maneiras, a solução mostrada usa um adaptador com rosca. Simplesmente apertar ou afrouxar a porca permite que a folga final(GAP) seja ajustada sem qualquer desmontagem. 
Já no ajuste que utiliza as arruelas espaçadoras, a desmontagem se faz necessária, pois deve instalar as arruelas por trás do Volante do Motor. Como existem dois métodos diferentes de ajustar o engate da embreagem, você pode usá-los para obter diferentes efeitos. Uma medição maior da folga final dá mais movimento e também renderá um engate mais duro, já que há espaço para um aumento significativo no momento do conjunto de sapatas flyweight engatar. 

Confiabilidade

As embreagens do tipo Centax são de montagem razoavelmente simples e altamente confiáveis ​​e seu desempenho supera em muito qualquer outro tipo de embreagem disponível atualmente. 

O único ponto fraco em muitas das embreagens do tipo Centax são os rolamentos de pequeno diâmetro que são usados, isso é especialmente danoso ao funcionamento da embreagem pois quebram com mais facilidade. A exceção a isso foi a embreagem PB Racing PBTec, que usou um rolamento maior e melhor especificado. 

Considerando as forças envolvidas, os rolamentos duram algum tempo, mas a manutenção cuidadosa aumentará em muito suas vidas. Os rolamentos THRUST especialmente requerem lubrificação freqüente com uma graxa de boa qualidade. O dissulfeto de molibdênio (MoS 2) é considerado o melhor lubrificante para uso geral, embora existam alternativas mais caras. 

Por que usar PTFE para as Sapatas de Embreagem?

Como o PTFE é usado para coisas como panelas antiaderentes, parece ilógico usar em um sistema de embreagem. A embreagem do tipo CENTAX depende totalmente da força centrífuga dos contrapesos para calçar as Sapatas contra o Sino da Embreagem. O uso de PTFE impede que as Sapatas grudem ao sino da embreagem, juntamente com uma grande resistência ao calor e proporcionam engate e desengate precisos. 

Rolamentos THRUST e Como Funcionam 

Os Rolamentos Axiais THRUST são um tipo especial de rolamento e que são usados ​​em sistemas de embreagem de automodelos Radio Controlados de grande performance e são geralmente conjuntos de três partes. 

Explicação Básica 

Os rolamentos axiais THRUST são projetados para suportar cargas axiais, isto é, uma carga que é perpendicular (em 90 graus) ao eixo no qual está montado. Isso é necessário para que as embreagens do tipo Centax, usadas nos automodelos de alto desempenho que temos hoje, sejam capazes de suportar a pressão das embreagens e os impactos causados pelo alto giro dos motores. 

  




Diferentes vistas de um rolamento THRUST são mostradas acima. As partes externas são as pistas de rolamento e geralmente são feitas de aço cromado endurecido. A parte interna é composta da gaiola do rolamento, que geralmente é feita de latão, e sua função é segurar as esferas de aço em seu devido lugar. 

Manutenção 

Os Rolamentos THRUST exigem lubrificação muito freqüente, porque qualquer graxa, óleo ou lubrificante aplicado por você, estará sujeito à força centrífuga e sempre será lançado longe do local onde é necessária a lubrificação. Se o seu Sino de Embreagem tiver uma tampa contra poeira, use-o pois ele impedirá que a graxa desapareça muito rapidamente e evitará que a sujeira se acumule nas partes lubrificadas. 

Por: Marco Daher
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domingo, 21 de maio de 2017

Apresentando o FUTABA 7PX




Com o lançamento do 7PX, a Futaba vai continuar liderando a corrida para uma revolução nos Rádio Controles de Superfície. Quando se trata de recursos, você não vai encontrar outro rádio que se compara a esse, dado a quantidade e variedade desses recursos. 
                                                 

As inovações começam com o protocolo de comunicação "SR" Super Response da T-FHSS, e continuam com a capacidade de telemetria completa, uma tela "Touch Screen" LCD de 4,3 polegadas, retroiluminada por LED, novo Receptor R334SBS ultra rápido e com sete canais reversíveis. E isso é apenas o começo. 

Aguarde o lançamento e descubra o potencial que um rádio controle de ponta pode lhe proporcionar nas corridas mais difíceis.

Lançamento em Julho de 2017. Ainda não há preço estimado.


Características

  • T-FHSS SR Super Response, T-FHSS, S-FHSS e FASST protocolos.
  • Tela Grande, backlit 4.3 " LCD Touch Screen.
  • Telemetria totalmente compatível.
  • Memória para 40 modelos.
  • 5 MIXERs programáveis.
  • S.Bus editor de programação dos servos.
  • Receptor R334SBS 2.4GHz.
  • Os canais 5, 6 e 7 possuem reversão, ajustes de ponto final, sub-guarnição, Mixagem de freio e ABS.
  • 4WS mixer.
  • Mixer do freio.
  • Mixer de giroscópios.
  • Programação da direção.
  • Funções de switch / dial atribuíveis.
  • Servo monitor.
  • Temporizador Normal / Regressivo / Integral.
  • Lap Timer / memória.
  • Ajustes de direção / gatilho (tensão, posição, ângulo).
  • Cópia de Programação de Modelos.
  • Atualizável por software.
  • Micro slot para cartão de memória.
  • Mensagem de voz / Plug de fone de ouvido para mensagens de áudio.
  • Ajustes de Operação para mão direita ou esquerda.


Por: Marco Daher

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