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sábado, 19 de novembro de 2016

6ª Etapa do Campeonato Paranaense

Transcrição "IPSIS VERBIS" do Blog GT2-Paraná

Alexandre Hirata, o Japonês Voador, venceu a 6ª etapa mas Roberto Oliveira saiu quase campeão! Márcio Cichella é o campeão paranaense 1/10 GP por antecipação!


No último domingo de outubro, 30/10, foi realizada na pista da CAAR em Curitiba, a 6ª etapa dos Campeonatos Paranaense de 1/8 GT e 1/10 GP. Participaram da etapa seis pilotos da GT e oito pilotos na 1/10 GP, um bom grid em ambas categorias considerando-se os grids das demais etapas.

GT

A primeira tomada de tempo foi da GT e o Marcos Silva não conseguiu largar a tempo, o Alexandre Hirata teve problemas com o seu sensor AMB e posteriormente descobriu que o problema foi de contato pois o cabo estava muito curto. Desta forma o Marcos terminou em 6º, o Hirata em 5º, Claudio Gruber em 4º, Carlos Dalcol em 3º e travaram um duelo acirrado o Helton e Roberto. Terminou com o Helton conquistando a pole.

A primeira bateria terminou com Alexandre Hirata como vencedor, fazendo a volta mais rápida desta bateria, e um duelo emocionante entre Helton e Roberto pela segunda colocação. O Helton foi o vencedor do duelo com Roberto em 3º, Claudio Gruber em 4º, Carlos Dalcol em 5º e Marcos Silva abandonou a prova quase aos três minutos. Apesar disso o carro do Marcos parecia estar bem equilibrado e que ia incomodar, mas não correspondeu e abandonou a bateria.


Na segunda bateria o Alexandre largou bem e assumiu a ponta e Marcos Silva largando em último foi galgando posições e acabou ameaçando Alexandre a prova inteira. Helton e Roberto duelaram pela terceira posição, vencido pelo Helton. Carlos Dalcol, apesar de abandonar a prova faltando dois minutos para o final, ficou com o 5º e Claudio Gruber com o 6º lugar. Esta segunda bateria foi muito emocionante pois o Marcos e Alexandre se alternavam na liderança e nos cinco últimos minutos travaram um duelo intenso até que o Alexandre bateu na entrada da reta e foi parar dentro dos boxes, o motor apagou e ele acabou chegando uma volta atras do Marcos Silva, ganhador da bateria. Marcos Silva andando forte e rápido acabou fazendo a volta mais rápida da etapa com 15,028.


Com estes resultados a classificação da etapa ficou assim:

O Campeonato 1/8 GT ficou assim:


Conclusão: após esta última etapa e só restando a realização no próximo dia 20/11, na pista da Fazenda Thalia, de uma das etapas canceladas, o virtual campeão é Roberto Oliveira, digo virtual pois ainda não está 100% garantido. Ocorrendo a realização da etapa reserva dia 20/11, mesmo que ele não participe mas pague a inscrição, só não será campeão se o Helton Luis Casa fizer a pole e ganhar a etapa. Neste caso ambos ficarão com 195 pontos mas o Helton ganharia pelos critérios de desempate (pontuação total). Participando da etapa reserva, o Roberto será campeão mesmo ficando com o segundo lugar, ultrapassando o Helton na pontuação total.

Esperamos uma grande disputa pelo título de 2016 da 1/8 GT no próximo dia 20 de novembro na Fazenda Thalia.

1/10 GP

Por problemas no sistema de cronometragem foi necessário fazer uma nova largada para a tomada de tempo da 1/10 e tivemos um duelo emocionante entre Otávio Langowski e Marcio Cichella que volta a volta trocavam de posição mas a pole acabou ficando com Otávio. Em 3º ficou Guilherme Melo, em 4º ficou Edson Lima, seguido de André Franchi, Rodrigo Veiga, Chico Lima e Renato Amaral.

Na primeira bateria tivemos uma disputa acirrada entre Márcio Cichella e Edson Lima, com vantagem para o Cichella que venceu a bateria. Otávio Langowski chegou a disputar com Edson Lima no começo da prova mas acabou em terceiro. Rodrigo Veiga chegou em quarto, Renato Amaral em quinto, Chico Lima em sexto, Guilherme Melo em sétimo e André Franchi, que abandonou aos cinco minutos de prova, terminou em oitavo.


Na segunda bateria, o André, que tinha abandonado na bateria anterior, largou na ponta e manteve durante boa parte da prova. Surpresa foi o Márcio Cichella que venceu a primeira e largou por último nesta bateria e com três voltas já estava na segunda posição e aproximando-se do André, tornando a disputa entre os dois acirrada. Quando um errava, logo o outro também errava. Na terceira abastecida o Cichella entrou primeiro e errou a entrado do box e o André errou a saída do box, batendo e soltando o link da direção, abandonando a prova e ficando na sétima posição. Otávio Langowski com uma boa estratégia de box, fazendo um abastecimento a menos, chegou em segundo. Edson Lima chegou em terceiro, Chico Lima em quarto, Guilherme Melo em quinto, Renato Amaral em sexto, André Franchi em sétimo e Rodrigo Veiga em oitavo.


Com estes resultados a classificação da etapa ficou assim:

O Campeonato 1/10 GP ficou assim:


Conclusão: mesmo faltando ainda a realização da etapa reserva no dia 20/11, o piloto Márcio Cichella já é o campeão paranaense 1/10 GP por antecipação, pois não pode ser alcançado em pontuação, mesmo não participando da etapa reserva, apenas pagando a inscrição.

Parabéns ao campeão Márcio Cichella!

Texto elaborado a partir de relato de Anderson Nicoforenco.
O piloto Carlos Roberto Dalcol

    
O diretor de prova Clarel Castilhos e ao fundo o cronometrista Anderson Nicoforenco


O mecânico Wagner Hirata e "paitrocinador" do piloto Alexandre Hirata. 

O piloto Claudio Gruber e seu mecânico Kenedi Quequi

     

     
1 - Roberto Oliveira recebe o troféu pela Terceira colocação na GT
2 - Helton Luis Casa recebe o troféu pela Segunda colocação na GT

     
Alexandre Hirata recebe o troféu de Campeão da etapa da GT
O Pódio da GT!

  

1 - Marcos Silva recebe o troféu pela Volta mais Rápida na GT
2 - Edson Lima recebe o troféu pela Terceira colocação na 1/10 GP
3 - Otávio Langowski recebe o troféu pela Segunda colocação na 1/10 GP


     
1 - Márcio Cichella recebe o troféu de Campeão da etapa da 1/10 GP
2 - O Pódio da 1/10 GP

Fotos de Luiz Francisco Andrade Lima
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Por: Marco Daher

Veja abaixo alguns LINKS Interessantes:












Por: Marco Daher

domingo, 7 de agosto de 2016

Velas - Você sabe qual usar?

Para muita gente as velas são um mistério, principalmente para os novatos no Hobby que encontram muitas dificuldades em saber como cada componente do seu modelo funciona, atrapalhando o seu aprendizado.

Vamos mostrar em breve todos os componentes e como cada um deles funciona. 

Começamos com a VELA ou GLOW PLUG(GLOW = Incandescente), um elemento importante para o desempenho de seu modelo e o uso correto vai manter o motor em bom funcionamento, evitando quebras pelo simples desconhecimento.
São muitas as VELAS ou "GLOW PLUGS" existentes no mercado de modelismo, especificamente essas são velas INCANDESCENTES, como o próprio nome diz(GLOW), diferentes das velas usadas em carros e em motores a gasolina, que são de Eletrodos. As velas ou Glow Plugs possuem inúmeros fabricantes e diversas destinações como Aero, OffRoad, OnRoad, 2 Tempos, 4Tempos, etc.  


Mas, o que é uma vela incandescente? 
A vela incandescente funciona como uma lâmpada antiga. No seu interior existe um filamento que na verdade é uma resistência, então, ao ser aplicada energia elétrica(aquecedor de velas ou GLOW) essa resistência se aquece ao ponto de ficar avermelhada e o resultado é a geração de luz e calor. O combustível que usamos em nossos modelos é muito forte e altamente volátil, sendo capaz de explodir ao menor contato com uma fonte de calor, que neste caso será a vela aquecida.
Clique AQUI para Saber Tudo sobre Combustíveis Nitro.
Com a explosão do combustível mais calor é gerado e assim a cada giro do motor, a própria explosão do combustível mantém a vela "acesa" sem a necessidade de aplicar mais energia elétrica.


Qual a diferença de uma vela de eletrodo?
A vela de eletrodo não é aquecida ao ser aplicada energia elétrica, ela gera uma fagulha capaz de detonar a gasolina que estiver na câmara de combustão do motor. Essa fagulha é resultado do acúmulo de energia na bobina que, no ponto certo, a ignição eletrônica libera essa energia para a vela formando uma faísca de até 4.000v.

Uma vela pode durar bastante tempo, mas é sempre bom verificar o estado do filamento e do corpo, pois isso afetará diretamente em seu desempenho. 
Fazendo uma leitura da vela, isso mesmo, leitura, você terá noção de como está o funcionamento de seu motor, pois a vela irá mostrar o que deve ser feito para melhorar a carburação de seu modelo. 


Por: Marco Daher
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Veja nas imagens abaixo como isso funciona.


VELA 1. - CARBURAÇÃO MUITO FINA (ou POBRE)
Esta vela veio de um motor que foi ajustado com a carburação muito fina (ou pobre). A carcaça está ligeiramente manchada de óleo, mas o filamento está claramente comprimido dentro do corpo da vela, então sabemos que ficou muito quente e quase foi derretido pelo calor da combustão. Se o motor tivesse continuado a funcionar nesta condição, o filamento teria derretido e caído para a câmara de combustão. Nesse ponto, você ficaria muito feliz se ele tivesse saído do motor através da porta de exaustão; caso contrário, poderia facilmente causar algum tipo de dano bastante sério ao motor.


VELA 2. - CARBURAÇÃO NORMAL
Esta é como deve ficar uma vela com a carburação bem acertada, tendo o filamento quase que intacto e razoavelmente limpo, resultado de um motor bem afinado. A carcaça também está relativamente limpa, então, é muito difícil estragar. O filamento da vela está brilhante e ainda não foi deformado por temperaturas de combustão excessivas ou travamento hidráulico causado pelo excesso de combustível.

VELA 3. - CARBURAÇÃO MUITO GORDA (ou RICA)
Esta Vela foi tirada de um motor que tinha sido carburado com uma mistura de combustível excessivamente gorda (ou rica). Os depósitos carbonizados no corpo da vela e no filamento formaram-se porque a vela não conseguia queimar todo o combustível recebido em excesso; certamente seria difícil dar partida e acelerar ao máximo.

VELA 4. - VELA VELHA E DESGASTADA
Esta vela está mais perto do ideal, mas é antiga e pode falhar em breve. Os lubrificantes no combustível e a temperatura gerada durante a combustão provocam descoloração no corpo da vela. Observe que o filamento está relativamente limpo e com uma cor branca fosca. Isto indica uma mistura de combustível um pouco magra. Um motor com esta regulagem gera uma boa potência, mas por ser relativamente magra, se houver uma ligeira mudança no clima (temperatura ambiente) o motor irá sentir a falta de combustível e perderá a potência.


As Velas (Glow Plugs) para Automodelos são fabricadas em dois tipos: STANDARD e TURBO

VELAS STANDARD
A principal diferença é bastante visível. A vela Standard é menor e possui uma arruela de vedação para evitar que a compressão do motor escape. Além disso, a base onde o filamento da resistência está soldado é reto. Outra diferença é a rosca da vela, que neste caso é mais grossa, ou em outras palavras, as ranhuras da rosca são mais afastadas. Cada tipo de vela só encaixa em seus motores específicos, sendo assim, não tente colocar uma vela TURBO em um motor de vela STANDARD e vice-versa.
A Vela STANDARD é usada normalmente em motores de automodelos não profissionais, com baixa rotação, independente da escala, do tipo ou do tamanho do motor.
Suas numerações variam de fabricante para fabricante, mas basicamente todos utilizam uma característica que é a do ambiente então, se você está em um lugar cuja temperatura é de 40°C, a vela recomendada é a n° P3. Conforme a temperatura ambiente vai caindo, sua escolha deverá mudar. Veja as tabelas de alguns fabricantes logo abaixo, com as indicações de cada vela para cada temperatura ambiente.

VELAS TURBO
Apesar do nome, o princípio da vela TURBO é o mesmo da vela STANDARD, porém, a vedação da compressão no cabeçote do motor se dá no formato cônico do pé da vela. Este formato é para que a vela se encaixe perfeitamente na espoleta, fazendo a vedação. Um pouco maior do que a vela STANDARD em seu comprimento, ambas possuem a mesma bitola sextavada de 7mm. Essa possui uma rosca fina, suas ranhuras são mais próximas uma da outra e possuem diferentes tipos para diferentes motores, onroad e offroad.
Especificamente desenvolvidas para motores de alta performance e alta rotação, esse tipo de vela tem que segurar o tranco para trabalhar em condições adversas com o mínimo de variação possível, levando ao modelista o resultado esperado em qualquer tipo de corrida.
No que se diz respeito a numeração das velas, vale o descrito anteriormente no tópico de velas STANDARD. Escolha a vela conforme a temperatura ambiente, e não se esqueça, uma vela "quente" não é necessariamente uma vela que esquenta mais que as outras mas é a adequada para temperaturas ambientes mais quentes, o mesmo se enquadra para velas frias.

DICAS:
- Sempre que um padrão de vela for alterado em seu modelo, de P3 para P5 por exemplo, e mesmo que a temperatura ambiente, umidade do ar e pressão atmosférica sejam as mesmas, uma nova carburação deverá ser feita, afinal você mudou completamente o tipo da vela.
Veja no LINK COMO REGULAR O CARBURADOR DE MOTORES NITRO.

- Verifique com o fabricante de suas velas o gráfico de uso de Temperatura Ambiente. Abaixo temos alguns gráficos dos principais fabricantes.

Por: Marco Daher

Veja na imagem abaixo como ficam as velas instaladas nas espoletas.


Como podemos observar na imagem acima, na espoleta STANDARD uma parte da vela acaba passando para a câmara de combustão, já na espoleta TURBO a vela fica faceada com o limite do orifício de instalação da vela, proporcionando um perfeito fechamento da câmara de combustão.

Outro detalhe importante na carburação e no uso dos vários tipos de velas é que dependendo do clima, a temperatura ambiente e a umidade, influenciam muito na afinação dos motores. Você pode estar com uma carburação perfeita às 15h00 no verão, se às 15h30 o tempo fechar e chuviscar, sua carburação já será alterada e o modelo sente essa mudança imediatamente. Claro que neste caso a mudança de carburação pode ser ajustada na hora abrindo ou fechando a agulha (veremos como isso funciona na próxima postagem).

Por: Marco Daher

Veja abaixo um gráfico mostrando os tipos de vela a serem usados em diversas Temperaturas Ambientes.




 Por: Marco Daher

Veja abaixo alguns LINKS Interessantes:












Por: Marco Daher